Mesmo fora de casa,o timbu na raça conseguiu quebrar o tabu em Santa Catarina contra o Figueirense.Vencendo a figuera por 2 a 1,e ainda com Tinga expulso.O JOGO:
O Figueirense tentou manter sua tradição de iniciar os jogos impondo um ritmo mais forte. Mas essa tentativa não durou muito, pois o time da casa mostrou dificuldade nos passes, principalmente no setor de meio de campo. O Náutico aproveitou bem essa dificuldade e, quando foi à frente, levou um pouco mais de perigo, embora as finalizações tenham sido de fora da área, sem obrigar Wilson a fazer grandes defesas.
Os donos da casa só começaram a esboçar um jogo melhor perto dos 20 minutos, quando melhoraram na marcação e exploraram o lado direito de seu ataque. Porém, a alegria durou pouco devido ao banho de água fria do timbu. Aos 22, Élton entrou na área pela esquerda e foi derrubado por Lucas. Pênalti claro.
Carlinhos Bala foi para a cobrança e mandou no meio do gol. Wilson defendeu e, no rebote, o próprio Bala chutou para o gol vazio. Dez minutos depois, o Figueirense chegou ao empate na insistência. Depois de um chute de fora da área, Gledson deu rebote, Marcelo Nicácio chutou em cima de Vinícius e a bola sobrou para Lucas soltar a bomba no canto direito.
A situação piorou aos 40, quando Tinga fez falta em Lucas ao lado da área e tomou o amarelo. Como ele já fora advertido anteriormente terminou expulso. E quando tudo parecia caminhar para virar um jogo tenso, o timbu tirou um coelho da cartola. Aos 44, Zé Carlos bateu falta e Wilson fez grande defesa. A defesa do Figueira parou e Bruno Meneghel apareceu para empurrar para dentro, no rebote.
O Figueirense voltou para o segundo tempo com Fernandes no lugar do machucado Marcelo Nicácio. E o ataque partiu para cima antes mesmo de se completar o primeiro minuto. João Paulo foi lançado dentro da área e chutou rasteiro. Gledson saiu bem e defendeu. No rebote, Fernandes completou e o goleiro timbu fez mais um milagre.
Sem forças para sair de seu campo de defesa, o Náutico limitava-se a se defender. Mas teve que confiar mais em seus goleiros, já que, machucado, Gledson saiu aos dez minutos para entrada de Rodrigo Carvalho. Cinco minutos depois, Firmino chutou de longe e Rodrigo deu rebote. Fernandes estava sozinho na frente do gol e mandou por cima da barra.
A pressão parecia não ter fim e aos 26, Firmino entrou pela direita e chutou cruzado, com muita força. Júnior Negão entrava pelo meio mas não conseguiu finalizar. Em seguida, o técnico Alexandre Gallo resolveu fechar mais o time com a entrada do zagueiro Diego Bispo no lugar do atacante Geílson.
O que facilitou o Náutico a se defender - se é que se pode dizer isso num jogo praticamente de ataque contra defesa - é que o Figueira atacava de forma desordenada. Como o timbu concentrou muita gente no meio e na frente da zaga, o excesso de gente atrapalhava os ataques dos catarinenses, que insistiam em entrar com lançamentos rasteiros pelo meio.
Nos minutos finais, os tradicionais cruzamentos também não renderam muita coisa. Até o pequenino Bruno Meneghel voltou para ajudar a defesa. O timbu ficou apenas com Carlinhos Bala, isolado no ataque. Como se fosse pouco, o árbitro ainda deu sete minutos de acréscimo. Aos 49, Fernandes recebeu na marca do pênalti e chutou rasteiro para Rodrigo Carvalho fazer grande defesa.
Ficha do jogo:
Figueirense: Wilson; Lucas (Júnior Negão), João Felipe, Roger e João Paulo (Heber); Ygor, Maycon, Juninho e Roberto Firmino; Marcelo Nicácio (Fernandes) e William. Técnico: Márcio Goiano.
Náutico: Glédson (Rodrigo Carvalho); César Prates, Walter, Vinícius e Zé Carlos; Márcio Tinga, Élton e Carlinhos Bala; Bruno Meneghel, Evando (Nílson) e Geílson (Diego Bispo). Técnico: Alexandre Gallo.
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Árbitro: Mário Chagas da Silva (RS). Assistentes: Carlos Henrique Selbach e José Eduardo Calza (RS). Gols: Carlinhos Bala, aos 22 do primeiro tempo; Lucas, aos 32; e Bruno Meneghel, aos 44 do primeiro. Cartões amarelos: Lucas, Zé Carlos e Vinícius. Expulsão: Tinga.
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