quinta-feira, 25 de março de 2010

Timbu vence o Araripina em clima de união total

Os donos da casa dominaram a partida durante todo tempo e o marcador poderia ser mais elástico se o timbu houvesse caprichado mais no passe final.

Desde o primeiro apito o Náutico adotou a tática da blitz. O time da casa alugou o campo de defesa do adversário e com uma boa marcação na saída de bola concentrou o jogo em apenas uma metade do gramado. Tanto que aos seis minutos, o volante Derley cruzava com perigo, obrigando Bell a fazer a defesa com os pés.

Apenas dois minutos depois a pressão concretizou-se em vantagem. Daniel fez boa jogada pela direita e cruzou. A defesa do Araripina afastou mas Zé Carlos estava bem colocado e mandou no ângulo esquerdo de Bell para fazer 1x0. As coisas prometeram melhorar ainda mais aos 25 quando Felipe foi expulso por falta violenta em Hamilton.

A pancada foi tão forte que o volante alvirrubro teve que ser substituído. Felipe Pinto entrou em seu lugar. Um pouco depois, aos 28, Dinda teve uma ótima chance em jogada individual. Porém, o goleiro Bell estava atento e mandou a escanteio. Bruno Meneghel também ganhou sua oportunidade aos 32 após receber de Zé Carlos. Com o gol à mercê ele acertou no lugar mais difícil, a trave.

Depois disso, o timbu manteve mais a posse de bola, mas sem criar oportunidades mais claras de gol. O pecado maior foi o passe final. Em outras oportunidades, a defesa do Araripina estava bem posicionada e conseguiu afastar o perigo. O Araripina pouco produziu, tendo como destaque um gol marcado por Saulo, mas anulado porque o jogador estava em posição de impedimento.

O Bode voltou para o segundo tempo com Diego Trindade no lugar de Barata. Mas foi uma pequena queda de rendimento do Náutico que deixou o jogo menos fácil para o time da casa. Com muitos passes errados, o timbu deixou o adversário trocar mais passes e começar a rondar a área, ainda que tivesse um jogador a menos.

Quando imprimiu um pouco mais de velocidade o Náutico encontrou o caminho para o segundo gol. Aos 12 minutos, numa troca de passes rápida, Felipe Pinto foi derrubado por Romário dentro da área. Pênalti. Bruno Meneghel foi para a cobrança e finalmente marcou o gol que estava devendo desde a última quarta-feira, quando o Náutico recebeu o Vitória pela Copa do Brasil.

Com dois gols na frente, por coincidência ou não, o Náutico mostrou até um certo desleixo, dados os passes errados na hora de finalizar. O time alvirrubro dominava bem a bola, coordenava as jogadas no meio, mas na hora de finalizar faltava deixar os atacantes em condições de marcar os gols.

Na reta final, aos 37, Geílson sofreu pênalti do goleiro Bell. Como era o último homem, o camisa um foi expulso. Para complicar ainda mais o Bode, as três alterações já haviam sido processadas. Zé Cláudio foi para o sacrifício e só pôde ver Geílson mandando a bola para o fundo das redes.

FICHA DO JOGO:

NÁUTICO: Gustavo; Daniel, Diego Bispo, Gomes e Márcio Tinga (Nilson); Hamilton (Felipe Pinto), Derley, Zé Carlos e Dinda; Bruno Meneghel (Geílson) e Rodrigo Dantas. Técnico: Alexandre Gallo.

ARARIPINA: Bell; Romário, Márcio, Odilon e Rogério (Zé Cláudio); Saulo, Dunga, Felipe e Barata (Diego Trindade); Cristovão (Mineiro) e Marcelo Paraíba. Técnico: Júnior Caruaru.

Local: Estádio dos Aflitos.
Árbitro: Emerson Sobral. Assistentes: Ubirajara Ferraz e Elan Vieira.
Gols: Zé Carlos, aos oito do primeiro. Bruno Meneghel, aos 12; e Geílson, aos do segundo.
Cartões amarelos: Nilson, Saulo e Romário.
Expulsões: Felipe e Bell.

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