domingo, 29 de maio de 2011

Com gol de Eduardo Ramos, timbu conquista sua primeira vitória na Serie B

Um público acanhado nos Alfitos viu um novo Náutico. As seis mudanças na equipe titular trouxeram disposição para dentro de campo. A apatia da estreia sumiu. Foi possível ver mais garra e ousadia. Além disso, o jogo diante do Goiás também serviu para ressuscitar Eduardo Ramos. O meia saiu do banco de reservas e, no primeiro lance do segundo tempo, contou com a sorte para fazer um belo gol e levar o Timbu a primeira vitória na Série B. Ao que tudo indica, o placar de 1x0 trouxe bons ventos de volta para a Rosa e Silva.

Em campo, dois times com posturas diferentes no começo do duelo. O Goiás era menos correria e mais disposição tática, organização. Do outro lado, o pressionado Náutico superava a falta de entrosamento na base da raça. Assim, construiu bons lances no começo da partida. Dos pés do veloz Rogério, vale ressaltar, foi de onde surgiu os mais perigosos. Além de partir para cima da defesa adversária, ele chegou a arriscar um chute colocado de fora da área e forçou Pedro Henrique a livrar o perigo para escanteio.

Aos poucos, o Timbu foi controlando a partida e via nos arremates de longe uma saída para furar o bloqueio esmeraldino. Um belo exemplo foi o chute de Aírton aos 24 minutos, que passou muito próximo do travessão. Com esses lances, o clube da Rosa e Silva passou a gostar da partida. Era o dono do jogo, e forçava o Alviverde a ficar acuado no campo de defesa. A essa altura também conseguia trabalhar a bola com velocidade. Assim, ao Goiás restou fazer faltas e amarelar o sistema defensivo. O primeiro tempo terminou com Rafael Tolói, Marcão, Amaral e Zé Antônio pendurados.

No intervalo do jogo, o técnico Waldemar Lemos fez a leitura correta do jogo. Willian foi omisso e era o único homem de criação do Náutico. Assim, o jeito foi recorrer a Eduardo Ramos, que, por pouco, não deixou o Náutico para defender o Vitória no começo da semana. Aposta feita e recompensada.

O meia mudou história do jogo a começar da primeira vez em que pegou na bola. Com um minuto, Eduardo Ramos recebeu na ponta esquerda, livrou-se do marcador e, em seguida, cruzou [WINDOWS-1252?]– ou seria chutou? Pouco importa. O fato é que a bola cobriu o goleiro e entrou no ângulo. Inspiração que prosseguiu durante o jogo com passes e dribles precisos. Um belo exemplo foi a assistência para Peter, que cortou o marcador e parou apenas na trave.

Em seguida, o Timbu adotou uma tática arriscada e tirou o pé do acelerador. No entanto, o sistema ofensivo do Goiás não estava no seu dia. Arriscava chutes de longe sem muita direção. Quando acontecia o contrário, Glédson, seguro, defendia.

Náutico 1
Glédson; Peter, Marlon, Diego Bispo e Aírton; Elicarlos, Éverton, Derley (Élder) e Willian; Rogério (Alessandro) e Kieza. Técnico: Waldemar Lemos

Goiás 0
Pedro Henrique; Rafael Tolói, Ernando e Marcão; Oziel, Amaral, Zé Antônio, Marcelo Costa (Diniz) e Digão (Valdir Lima), Felipe Amorim e Assuério (Guto). Técnico: Artur Neto.

Estádio: Aflitos (Recife)
Árbitro: Arílson Bispo da Anunciação (BA)
Assistentes: Raimundo Carneiro (BA) e Eduardo Neves (RN)
Cartões Amarelos: Éverton, Aírton, Peter, Eduardo Ramos, Alexandro (Náutico); Rafael Tolói, Amaral, Zé Antônio, Marcão, Valdir Lima (Goiás)
Cartões Vermelhos: Aírton (Náutico) e Zé Antônio (Goiás)
Gols: Eduardo Ramos (1 min do 2ºT)
Público: 3.959 pessoas
Renda: R$ 51.375

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