sábado, 22 de janeiro de 2011

Emanuel conta como foi a briga

O atacante Emanuel contou, em entrevista à imprensa neste sábado, a sua versão da briga que teve com Geílson na última quarta-feira, a qual motivou a dispensa dos dois.

Tudo começou durante a partida contra o Salgueiro. Segundo Emanuel, que entrou no jogo no segundo tempo, Geílson o humilhou com palavras diminutivas.

"(O que ele falou) É uma coisa que a gente não pode entrar em detalhes. É uma coisa muito feia. Uma coisa diminutiva, que coloca você para baixo, que faz você regredir. Uma coisa que machuca muito. Você entra em campo com a confiança baixa. (Chamou de) Moleque, essas coisas... (disse) que eu não deveria nem ser jogador de futebol. Você tem que ter respeito. O respeito é a chave de tudo", disse.

Em seguida ao jogo, Emanuel foi tomar satisfação no vestiário, e começou a briga.

"Ele levantou e deu um soco na minha cara. Então eu revidei. Na minha casa eu aprendi que eu não tomo partido para brigar, mas não posso aceitar ser agredido", disse Emanuel, sem entrar em maiores detalhes.
Sabe-se que na briga rolou até sangue. E que um cano foi usado como arma por um dos dois atletas.

Mesmo dispensado, Emanuel teve a humildade de agradecer a todos aqueles que o ajudaram no clube. "A diretoria do Náutico sempre me ajudou. Agradeço por tudo. Agradeço ao professor Roberto Fernandes pela oportunidade que ele me deu. Vou levar Kuki comigo que foi uma pessoa que me ajudou muito. Nesse tempo que passei lá fiz muitas amizades", afirmou.

Entretanto, chamou atenção uma frase do jogador: "Alguns jogadores disseram que queriam ir embora, porque o grupo estava rachado, eu disse que não, que permaneça (sic), porque o Náutico tá com uma mentalidade muito boa."

Nenhum comentário:

Postar um comentário