A competição mudou mas os erros do Náutico não. E foi tropeçando neles que o timbu perdeu para o Vitória por 1x0 nesta quarta-feira (17) nos Aflitos e complicou sua situação na Copa do Brasil. Com a derrota, o timbu precisa vencer os baianos por 2x0 no dia 31 no Barradão. Se os pernambucanos devolverem o placar, a decisão vai para os pênaltis. Em caso de vitória por um gol de diferença a partir de 2x1, o timbu avança às oitavas.
Não fossem certas doses de precipitação na hora de finalizar, o Náutico poderia descer para o intervalo em melhores condições. Isto porque o Vitória mostrou uma defesa inconsistente e mais especializada em parar o jogo na base da falta do que ocupar os espaços do time da casa.
Por coincidência as duas oportunidades desperdiçadas saíram dos pés do atacante Bruno Meneghel. A segunda delas teve a intervenção do goleiro Viáfara, que conseguiu defender com a perna. Carlinhos Bala também teve sua oportunidade, aos 38 minutos. Ele recebeu na área e livrou-se de Wallance antes de mandar para fora.
Do time baiano pouco se teve a ressaltar. Nem mesmo organizar os contra-ataques o Vitória conseguiu. As poucas vezes em que chegou perto da meta de Gledson foi através das jogadas de bola parada, todas elas sem levar perigo.
A volta para o segundo tempo mostrou um Náutico mais confuso e mal posicionado. Isso para não falar na falta de pontaria na hora de finalizar. Logo aos cinco minutos, o zagueiro Vinícius machucou-se e foi substituído por Diego Bispo. Aos 11, Derley fez boa jogada na linha de fundo e cruzou voltando. Bruno Meneghel perdeu um gol feito.
A partir daí os erros dos dois times potencializaram-se. O Náutico ainda perdeu mais um zagueiro machucado. Gomes saiu para entrada de Rafael Foster, alteração que trouxe o time de volta ao 4-4-2, com a ida de Zé Carlos para o meio. Vendo que o time precisava de mais poder ofensivo, o técnico Gallo queimou sua última substituição ao lançarGeílson no lugar de Dinda, aos 21.
E apenas dois minutos depois de colocar os pés em campo Geílson desperdiçou uma grande oportunidade. Ele chutou no meio do gol e ainda deu tempo para Viáfara esticar a perna e cortar. As coisas ainda pioraram aos 33, quando Derley cortou uma bola com a mão, tomou o segundo amarelo e foi expulso.
Além da queda, coice. O meia Zé Carlos sentiu uma contusão e praticamente ficou fazendo número em campo já que não poderia ser substituído. Aos 38 minutos, Bida dominou a bola e, de longe, mandou no canto direito. A pouca torcida começou a ir embora. Até porque o Náutico não faria mais nada de relevante até o minuto final.
Ficha do jogo:
Náutico: Glédson; Gomes (Rafael Foster), Ediglê e Vinícius (Diego Bispo); Daniel, Derley, Hamilton, Dinda (Geílson) e Zé Carlos; Carlinhos Bala e Bruno Meneghel. Técnico: Alexandre Gallo.
Vitória: Viáfara, Nino Paraíba, Wallace, Renê e Egídio; Vanderson, Uelliton, Bida e Renato; Elkeson (Neto Berola) e Schwenck. Técnico: Ricardo Silva.
Local: Aflitos. Árbitro: Jéfferson Schmidt (SC). Assistentes: Marco Antônio Martins (SC) e Kilder Tadeu Morais (PB). Gol: Bida, aos 38 do segundo tempo. Cartões amarelos: Geílson, Zé Carlos, Nino Paraíba, Wallace e Egídio. Expulsão: Derley. Público: 3.854. Renda: 60.960.
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