quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Com dois a mais, Náutico fico no 0 a 0 com a Lusa

Quando a Portuguesa teve dois jogadores expulsos no final do primeiro tempo e o Timbu passou a segunda etapa em um jogo de "ataque contra defesa". Nesse momento, não teve um só torcedor alvirrubro que não se lembrasse de Náutico e Grêmio, em 2005. Batalha dos Aflitos à parte, o Alvirrubro versão 2011 voltou a decepcionar nesta Série B. Incompetente, não levou gol, mas também não fez. Um 0 a 0 que deixou triste os alvirrubros, na noite desta terça-feira, nos Aflitos. 

Se o primeiro tempo terminou sem gols, não foi por falta de disposição de Náutico e Portuguesa. Ofensivas, ambas as equipes começaram o jogo buscando o gol desde os primeiros minutos. É tanto que, nos cinco minutos iniciais, Derley e Eduardo Ramos, pelo Timbu, e Marco Antônio e Edno, pela Lusa, chegaram perto de abrir o placar. Na falta cobrada por Eduardo Ramos, aos quatro minutos, a torcida alvirrubra chegou a gritar gol, mas a bola parou do lado de fora da rede.

O equilíbrio era evidente entre Lusa e Timbu. Mesmo bem marcados, Marco Antônio e Eduardo ramos comandavam as principais jogadas da partida. A dupla só não foi mais feliz, porque seus atacantes não conseguiam fugir da forte marcação das defesas. A Portuguesa, marcando sob pressão a saída de bola alvirrubra conseguiu uma falta na entrada da área perigosa. Marcelo Cordeiro mandou no travessão alvirrubro, aos 12 minutos.

Com o jogo pegado no meio de campo, as chances de gols diminuíram, mas o nível técnico da partida seguiu alto. Se aos 30 minutos, Ananias assustava pela Lusa, no minuto seguinte Kieza assustava pelo Náutico. E quando a partida começou a ficar mais morna, eis que o volante Ferdinando fez uma falta boba no meio de campo em Kieza, levou o segundo amarelo e foi expulso. Transtornado, Marcelo Cordeiro partiu para cima do árbitro e também foi expulso. Com dois a menos, o caminho da vitória estava aberto para o Náutico. 

Na segunda etapa, o Timbu voltou com a proposta de sufocar o adversário. Superior numericamente em campo, o time começou a girar a bola na frente da área da Lusa. Sem conseguir furar o bloqueio dos paulistas, a torcida alvirrubra começou a ficar ansiosa pelo gol e jogar contra o próprio time em alguns momentos. O jogo seguiu "ataque contra defesa" e o Náutico incessante, porém ineficiente em campo.

O técnico Waldemar Lemos fez o que podia. Colocou Philip e Joelson, tirando Derley e Peter. Sem muita organização, o time alvirrubro tentou com Rogério, Philip e Kieza, todos os chutes sem direção e qualquer perigo. A Portuguesa, por sua vez, fazia a sua parte: se defendendo como podia e fazendo toda a cera que tinha direito. Kieza ainda perdeu um gol feito aos 37 minutos e ficou nisso: 0 a 0 decepcionante para a massa alvirrubra.

Ficha do jogo

Náutico 0

Gideão; Peter (Joelson), Ronaldo Alves, Marlon e Jeff Silva (Airton); Everton, Elicarlos, Derley (Philip) e Eduardo Ramos; Rogério e Kieza. Técnico: Waldemar Lemos.

Portuguesa 0

Weverton; Luis Ricardo, Renato, Leandro Silva e Marcelo Cordeiro; Ferdinando, Boquita, Marco Antônio (Henrique) e Guilherme; Ananias (Raí) e Edno (Júnior Timbó). Técnico: Jorginho.

Estádio: Aflitos, no Recife
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ)
Assistentes: Jackson dos Santos e Francisco Pereira de Souza (ambos do RJ)
Cartões amarelos: Derley, Marlon (N);Ferdinando, Marcelo Cordeiro (P)
Cartões vermelhos: Marcelo Cordeiro e Ferdinando (P)
Público: 16.548
Renda: R$ 134.595

domingo, 28 de agosto de 2011

Vacilou, Empatou


O Náutico foi até Araraquara enfrentar a Ponte Preta, em partida válida pela última rodada do primeiro turno do Brasileiro Série B. Um jogo mais que esperado, devido a briga pela vice liderança na competição. Quando a bola rolou, nada de decepção. Placar do jogo, 3x3.   


Partida iniciada e jogo equilibrado, com as duas equipes procurando pressionar. Aos 10, Eduardo Ramos tentou e chutou para fora. Seis minutos depois foi à vez de Derley tentar e perdera bola para zaga paulista. Aos 18, Lucio Flavio cabeceou e abriu o placar, 1x0 Ponte.

Reação alvirrubra

Aos 28, Eduardo Ramos lançou Kieza, que foi derrubado dentro da área e nada marcado. Mas o gol estava maduro e dois minutos depois Elicarlos marcou um belíssimo tento e deixou tudo igual, 1x1. Aos 35, mais uma vez Eduardo Ramos deu um bom passe; desta vez para Derley que tentou chutar, mas a zaga afastou o perigo.

Aos 42, a virada. Triangulação com Kieza, Eduardo Ramos e o autor do gol, Rogério, que no cantinho fez Náutico 2x1.

Segundo tempo

As duas equipes voltaram seu alterações. Mas a Ponte dentro decampo pressionou o Timbu nos cinco minutos iniciais. O Náutico respondeu com Kieza e Eduardo Ramos, que lançou Derley e soltou uma bomba para fora.

Mudanças no placar

Aos 18, Rogério driblou Ricardo Luiz e passou a bola para Eduardo Ramos que marcou um golaço, Náutico 3x1. Aos 27, Renato Cajá recebeu de Gerson e diminuiu, Ponte 2x3 Náutico. Logo depois quase que Kieza fez o quarto, massa zaga paulista afastou o perigo.

Aos 30, o Timbu mudou com Philip entrando na vaga de Rogério. Aos 33, Kieza saiu para entrada de Elton e Guilherme não quis saber da alteração, recebeu bola na área e empatou a partida, 3x3.   Aos38, Levi encerrou as alterações com entrada de Auremir na vaga de Eduardo Ramos, machucado.

Aos 40, Gideão salvou o que seria o gol da virada paulista. Aos 42, mais pressão do time paulista, mas final de jogo tudo igual, Ponte 3x3 Náutico.

sábado, 27 de agosto de 2011

Torcedores questionam venda dos Aflitos

A venda dos Aflitos está virando uma noticia muito polemica, que vai precisar ser discutindo muito bem pelos sócios e conselheiros do Náutico.Por isso não deve ter uma decisão tão rápida quanto se espera.  Na reunião do Conselho Deliberativo, na noite de ontem (25), estiveram presentes 75 conselheiros. As primeiras informações são de que a maioria inicialmente foi a favor do projeto.

Mas nesta sexta-feira o grupo Movimento Transparência Alvirrubra divulgou uma nota questionando alguns pontos desta negociação. Leia a nota na íntegra:


NOTA OFICIAL

Em função dos últimos acontecimentos noticiados pela imprensa em relação à alienação/venda do patrimônio imobiliário do Clube Náutico Capibaribe, localizado no bairro dos Aflitos, na cidade do Recife, os membros do Movimento Transparência Alvirrubra (MTA) – após terem realizado algumas reuniões para avaliar os impactos desta medida no presente e, principalmente, no futuro do clube – informam que:

    1- O MTA entende que é inconcebível que um projeto desta magnitude seja definido no período de 30 dias, como foi divulgado pelos jornais, sem os cuidados devidos para que a Comunidade Alvirrubra não venha a se arrepender futuramente da maneira açodada como, aparentemente, este processo vem sendo administrado.

    2- Mesmo ainda não estando definido o valor do negócio, os números iniciais apresentados na imprensa (cerca de R$ 100 milhões) não correspondem ao que uma área contínua em um dos mais valorizados bairros da Região Metropolitana do Recife vale. Um dia após a divulgação do projeto outros veículos de comunicação já apresentaram avaliações na faixa de R$ 300 milhões para o imóvel.

    3- Para o MTA, além da avaliação atual do imóvel, é preciso analisar as projeções futuras de valorização da área, uma vez que em função da escassez cada vez maior de terrenos disponíveis para obras da construção civil na região a tendência é que o patrimônio tenha também uma maior valorização.

    4- O MTA lembra à torcida alvirrubra que nos últimos seis anos o clube faturou aproximadamente R$ 120 milhões e os seus problemas não foram resolvidos; muito pelo contrário. Logo, a entrada de um montante como este não representa a “redenção” do clube como os apressados em desfazer um patrimônio de décadas estão pregando.

    5- O MTA também estranha a velocidade em que o processo de negociação está se dando uma vez que estamos a menos de 90 dias para as eleições no clube. É prudente, portanto, que o assunto seja definido na futura gestão, promovendo uma ampla discussão entre os verdadeiros proprietários do patrimônio do Náutico, que são os torcedores, sócios e conselheiros, antes de qualquer decisão.

    6 - O MTA se sente na responsabilidade de não permitir que aconteça com a área dos Aflitos – último patrimônio de valor do Náutico – o que já se viu em outros momentos da história do clube, quando outros bens foram alienados de maneira inconseqüente, descuidada e míope e que entraram para história da instituição, dentre eles: a venda de área que hoje pertence ao Country Club e a imensa Lagoa do Náutico, em Jaboatão do Guararapes.

    7- Finalmente, o MTA informa à torcida alvirrubra que está finalizando um amplo projeto de gestão que contempla a área do Estádio dos Aflitos com outras possibilidades de uso e que podem viabilizar o Clube Náutico Capibaribe com receitas permanentes, uma nova arena e outros benefícios à comunidade alvirrubra.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Masculinidade rubro-negra

Para quem acha que o Sport tem masculinidade,kkkkkkkkk, além desta imagem, vejam esse e vídeo e depois me fala o que achou.


KKKKKKKKKKKKKKKKKKK.

domingo, 21 de agosto de 2011

EU EU EU ENTROU NO CALDEIRÃO SE F...

Comandado por Kieza e Eduardo Ramos, o time alvirrubro fez 3x1 no Boa, na noite desta sexta-feira e não só manteve o terceiro lugar, agora com 33 pontos, como também diminuiu a distância para a Ponte Preta, segunda colocada, para um ponto. O próximo compromisso será com a Ponte, no Fonte Luminosa, em Araraquara. Kieza chegou aos 11 gols, um a menos que Ricardo de Jesus.

Desde os primeiros minutos ficou nítida a intenção do Boa: todo fechado em seu campo de defesa e procurando velocidade nos contra-ataques. E, mesmo assim, foi o time que atuava melhor nos primeiros dez minutos. Muito pelo fato de o Náutico não conseguir encaixar a marcação na saída de bola do adversário e perder o meio de campo. Tanto Elicarlos quanto Derley falhavam muito na saída de jogo.

Foi preciso o brilho do artilheiro para derrubar a defesa mineira. Aos 11 minutos, Eduardo Ramos bateu falta na área. A defesa afastou e Kieza ficou com o rebote. Cortou para o meio e bateu rasteiro, no canto direito de Luiz Fernando para fazer 1x0. O gol mudou tudo. O Boa passou a errar demais e o Náutico de menos. Melhor para os pernambucanos que conseguiram não apenas mais posse de bola, mas também volume de jogo. Faltou apenas finalizar com um pouco mais de capricho.

O time visitante só veio dar o ar da graça novamente aos 26 minutos com duas jogadas em sequência. Carlos Magno bateu falta e Ramon cabeceou no travessão. No rebote, Jheimy mandou de voleio para Rodrigo Carvalho defender com segurança. A resposta alvirrubra foi quase imediata e com o toque individual de Eduardo Ramos. Ele entrou na área e chutou rasteiro. O goleiro deu rebote e Kieza mandou por cima.

Nos minutos finais da etapa, o Boa chegou a equilibrar mas sem levar um perigo mais efetivo ao gol de Rodrigo Carvalho.

O Boa voltou para o segundo tempo com Marco Antônio no lugar de Carlos Magno. A tentativa era deixar o time mais ofensivo. Mas a postura tática dos dois times alterou. A marcação forte no meio de campo foi trocada por lançamentos mais longos. Desse jeito, a partida ficou mais equilibrada. Mas uma falha na saída de jogo da equipe branca foi fatal.

Aos dez minutos, os mineiros tentaram sair em velocidade. Mas a bola caiu nos pés de Rogério. Ele avançou e chutou rasteiro. Luiz Fernando ainda fez sua parte ao defender, mas Elicarlos vinha em velocidade de só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio.

O técnico Nedo Xavier não teve outra alternativa a não ser mandar o time mais para frente com a entrada de Esquerdinha no posto de Moisés. Foi pior para o Boa, que cedeu mais espaço para o Náutico entrar em velocidade. Aos 25, Kieza fez isso e foi derrubado na hora de driblar. Derley ainda completaria para o gol mas o pênalti já fora marcado. O erro da arbitragem foi não expulsar o goleiro, pois o atacante estava com plena condição de fazer o gol. Ficou no amarelo. Kieza foi para a cobrança e marcou seu 11º gol na Segundona.

O Boa ainda faria o gol de honra, aos 30 minutos. Esquerdinha chutou errado, mas deu certo porque a bola sobrou para Jheimy completar na saída de Rodrigo Carvalho. Depois disso, o Boa não conseguiu reagir e o Náutico foi competente em segurar o jogo.


FICHA DO JOGO:

NÁUTICO: Rodrigo Carvalho; Peter, Marlon, Ronaldo Alves e Jeff Silva; Everton, Elicarlos, Derley e Eduardo Ramos (Elton); Rogério (Philip) e Kieza (Diego Bispo). Técnico: Waldemar Lemos.

BOA ESPORTE: Luiz Fernando; Carlos César (Higo), Thiago Carvalho, Pablo e Marinho Donizete; Claudinei, Olívio, Moisés (Esquerdinha) e Carlos Magno (Marco Antônio); Ramon e Jheimmy. Técnico: Nedo Xavier.

Local: Aflitos. Árbitro: José Souza (DF). Assistentes: Ciro Junqueira e Luciano de Souza (DF). Gols: Kieza, aos 11 do primeiro. Elicarlos, aos dez; Kieza, aos 26; Jheimy, aos 30 do segundo tempo. Cartões amarelos: Pablo, Luiz Fernando e Carlos Magno.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vitória apertada em casa


O Náutico reencontrou a vitória, após dois jogos fora de casa, na noite desta terça-feira (16), nos Aflitos. Em partida muito difícil, o Timbu venceu o São Caetano por 2 a 1, foi aos 30 pontos e voltou à terceira colocação da Série B, três pontos atrás do vice-líder, a Ponte Preta. Rogério abriu o placar aos 26 minutos, Luciano Mandi diminuiu, ainda no primeiro tempo, e Kieza desempatou com um gol de pênalti aos 30' do segundo tempo.


Com o resultado, o Timbu fica a apenas dois pontos de alcançar a meta que havia determinado como o mínimo para o primeiro turno, na busca para o acesso à Série A — 32. E terá a chance de superá-la na próxima sexta-feira, jogando mais uma vez em casa, contra o Boa Esporte, às 20h30. Já o São Caetano, que caiu para a 18ª colocação, ainda com 19 pontos, receberá o Vitória, no sábado, às 16h20, no Anacleto Campanela.

O JOGO

O técnico Waldemar Lemos bem havia avisado que a posição do São Caetano não refletia o potencial da equipe. E, de fato, o Azulão foi um dos adversários mais difíceis enfrentados nos Aflitos.

Logo no começo o ex-artilheiro do Náutico na temporada, Ricardo Xavier, mostrou que daria trabalho. Ele recebeu a bola num contra-ataque rápido e, perto da área, chutou forte. Gideão defendeu.

Com mais posse de bola, o Timbu apostava nas jogadas pela ponta, acionando principalmente Jeff Silva na esquerda e Rogério na direita. Foi Jeff o primeiro a levar perigo ao São Caetano. Ele recebeu no bico da grande área, puxou para a direita e bateu forte, cruzado, mandando perto da trave esquerda do gol de Leandro Santos, aos 10 minutos.

O Náutico ia pressionando em busca do gol. Aos 16, após cobrança de falta, Rogério subiu sozinho no segundo poste e cabeceou na rede do lado de fora. A torcida alvirrubra gritou gol. Mas o São Caetano também era perigoso. Aos 19, Ricardo Xavier soltou uma bomba no ângulo esquerdo de Gideão, e o goleiro fez uma excelente defesa, colocando para escanteio.

Aos poucos, os atacantes do Náutico começaram a levar vantagem sobre os zagueiros. Aos 23, Rogério entrou na área e chutou por cima. Em seguida, Kieza passou por Domingos e meio caindo chutou de bico, pedindo pênalti do defensor por um suposto empurrão, não marcado.  

A insistência de Kieza em cima de Domingos resultou em gol aos 26 minutos. Ele passou pelo defensor e, na linha de fundo, bateu voltando para a pequena área. Rogério tentou tocar de letra, e a bola bateu no seu pé e seguiu devagar em direção ao gol. Souza furou ao tentar salvar, e amargou o gol. 1 a 0.

Após o gol, o Náutico passou a dominar ainda mais o meio de campo. Com uma pegada exemplar, roubava muitas bolas e não deixava o Azulão criar. E quase o time chegou ao segundo gol quando Derley soltou um foguete no alto e Leandro Santos, com a ponta dos dedos, desviou o suficiente para fazer a bola bater no travessão e sair.

No momento em que esteve mais perto de tomar o segundo gol, o São Caetano reagiu. Criou duas chances e chegou ao empate. Primeiro, Gideão defendeu uma bomba de Antônio Flávio. Pouco depois, Luciano Mandi aproveitou cruzamento da esquerda e tocou de cabeça para as redes, no contra-pé do goleiro alvirrubro.

O São Caetano cresceu após o gol e quase virou com o próprio Mandi, aos 41. Ele recebeu cruzamento de Ricardo Xavier, da esquerda, e, na altura da primeira trave, cabeceou. A bola atravessou a pequena área e saiu pertinho da trave oposta. 

SEGUNDO TEMPO

Náutico e São Caetano voltaram menos inspirados para o segundo tempo. Logo com um minuto, Derley desperdiçou cobrança de falta em posição perigosa. Time sente o peso de não ter um bom cobrador de faltas de curta distância.

Os dois times tinham menos volume de jogo, menos mobilidade e faltava qualidade no apoio ao ataque do Náutico. Apesar disso, esporadicamente chances surgiam. Ricardo Xavier quase marcou para o Azulão aos 10 minutos, com um chute forte que mirava o ângulo esquerdo de Gideão e passou só um pouco acima.

A resposta veio com Derley, no primeiro bom ataque do Timbu na segunda etapa, aos 11 minutos. Ele recebeu um bom passe na área e tocou na saída do goleiro, mas o disparo foi fraco e o lateral-direito Luiz afastou.

Se pouco criava, pelo menos tinha fechado os espaços para o São Caetano, que também não conseguia produzir. O jeito era tentar de longe. Eduardo Ramos pegou uma bola que sobrou no meio e chutou forte; Leandro fez boa defesa.

Aos 26 minutos, o técnico alvirrubro substituiu Eduardo Ramos e colocou em seu lugar Élton. A substituição foi vaiada, muito vaiada, pela torcida alvirrubra. Mas acabou decidindo a partida. Em seu primeiro lance no ataque, Élton recebeu na ponta direita e, na base da força, entrou na zaga e foi puxado. Pênalti para o Náutico, que Kieza cobrou bem, no cantinho, desempatando a partida. Nono gol do artilheiro alvirrubro na Série B.

Diferentemente do primeiro tempo, o São Caetano não teve forças para reagir e pouco ameaçou a vitória que se encaminhava para o Náutico. No máximo, uma cobrança de falta de Ricardo Xavier aos 43 minutos, não mais perigoso do que um chute de fora da área de Éverton, pelo Náutico, aos 40. O Timbu também se manteve firme na tentativa de pressão nos minutos finais e pôde comemorar a vitória.


FICHA DO JOGO

Náutico 2 x 1 São Caetano

Náutico: Gideão; Peter (Neno), Marlon, Ronaldo Alves e Jeff Silva; Everton, Elicarlos, Derley e Eduardo Ramos (Elton); Kieza e Rogério (Philip). Técnico: Waldemar Lemos.

São Caetano: Leandro Santos; Arthur, Domingos, Eli Sabiá e Bruno Recife; Augusto Recife, Souza (Magno), Luciano Mandi (Leo Mineiro) e Geovani (Túlio Renan); Ricardo Xavier e Antõnio Flávio.

Local: Estádio dos Aflitos. Horário: 21h50. Árbitro: Elmo Resende Cunha (GO). Assistentes: Marco Mello Moreira (GO) e José da Silva Sobrinho (RN). Cartões amarelos: Souza, Augusto Recife, Arthur e Ricardo Xavier (São Caetano) e Jeff Silva (Náutico).

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Gideão renova até 2015!!!

Depois de uma frase polêmica em seu twitter, Gideão renovou seu contrato com o timbu até o ano de 2015.Hoje em dia, um jogador que vem se destacando(no caso de Gideão) rapidamente, quer uma valorização maior e a valorização corresponde o clube aumentar seu salario.E quando não aumenta, a coisa fica feia.

Em seu twitter(@gideaocastro), Gideão posto isso: "Os caras tao de brincadeira comigo e se eles demorarem mais vou pra outro time pq tem alguns pra mim ir."


A diretoria do clube teve uma conversa com o paredão e já está tudo resolvido, e na noite de sexta-feira, postaram a renovação dele até 2015.


"Ele botou aquilo lá [no Twitter], mas já foi conversado e está tudo certo. Ele tem contrato até dezembro, ele tem interesse de ficar, está tudo acertado. Não tenho preocupação com aquela declaração porque ele 
acertou e está tudo correto", disse o vice-presidente de futebol alvirrubro Toninho Monteiro.


Esperamos que esteja tudo bem mesmo e boa sorte a Gideão.

Náutico fica no 0 a 0 em São Paulo


O Náutico voltou a mostrar consistência em seu sistema defensivo e empatou em 0 a 0 com o Grêmio Barueri, na Arena Barueri, pela 16ª rodada da Série B, em um jogo que pode gerar diferentes sensações na torcida alvirrubra. O resultado — que o time já tinha alcançado contra Criciúma, Duque de Caxias e Vila Nova longe de seus domínios — garante a permanência do Timbu no G-4, mas com a possibilidade de ser ultrapassado pelo Paraná, caso este vença o ABC na partida que fecha a rodada, nesta noite, em Curitiba.

Motivos para comemorar o ponto conquistado não faltam. É sempre importante pontuar fora de casa, principalmente quando o time não conta com seu artilheiro, Eduardo Ramos, e com o seu camisa dez, Eduardo Ramos, e ainda mais vindo de uma derrota em um clássico estadual. Porém, pelo maior controle de jogo da equipe e pelos espaços deixados pelo adversário sobretudo no segundo tempo, fica a impressão de que, se houvesse um mínimo de ousadia do técnico Waldemar Lemos, o time poderia ter vencido. O Timbu esteve com quatro volantes até os 38 minutos do segundo tempo.

O jogo começou de uma forma com que a torcida alvirrubra já está acostumada quando o time joga fora de casa. O Timbu, com seu esforço para manter se manter compacto na defesa, marcando forte, anulou a criação de jogadas do adversário. Mas, quando com a bola, o time não mostrava a mesma competência e tinha muita dificuldade para levar perigo.

Truncado, o jogo teve as primeiras finalizações apenas a partir dos 25 minutos. Foi quando Alê, do Barueri, resolveu chutar de fora da área, forte, mas no centro do gol. Gideão defendeu. Três minutos depois, Elicarlos fez o primeiro remate alvirrubro, também de longe, por cima.

Náutico tinha bom controle de jogo no meio de campo, mas não conseguia passar da intermediária. Faltava velocidade para articular jogadas ofensivas, e a ausência de um meia-atacante no time dificultava isso.

Com os times travados, o grande lance do primeiro tempo ocorreu justamente após um chute de fora da área de Alê. Gideão defendeu dando rebote, e Pedrão e Val Baiano chegaram para o rebote antes da defesa. Caído, o goleiro bloqueou um chute de Val Baiano, em seguida viu o atacante adversário chutar para fora, de dentro da pequena área.

Esta boa chance animou a equipe paulista, que passou a apertar mais o Náutico. O time passou a tocar a bola próximo à área adversária. Aos 35 minutos, Marcos Pimentel chutou forte para fora. A resposta alvirrubra veio da mesma forma e, de novo, com Elicarlos, mas com defesa do goleiro Juninho.

No fim do primeiro tempo, o Alvirrubro de Rosa e Silva apareceu pela primeira vez com um chute de fora da área, que quase pegou desprevenido o goleiro do Barueri, que colocou para escanteio. Após a cobrança, Marlon recebeu de Rogério, perto da marca do pênalti, e chutou forte, por cima do gol. Melhor chance da equipe na primeira etapa.

SEGUNDO TEMPO

Desde a volta para o segundo tempo o jogo deu indícios de que se tornaria mais movimentado. E realmente foi. O Barueri não voltou com substituições, mas adotou um posicionamento mais ofensivo. O terceiro zagueiro, Diego, foi para a lateral esquerda, permitindo que Zé Carlos ficasse na meia. Trocou o 3-5-2 pelo 4-4-2.

O Barueri passou a se expor mais em busca do primeiro gol, dando espaços para o Náutico contra-atacar. Aos dez minutos, Jeff Silva recebeu na ponta esquerda e cruzou.

Derley pegou uma bola afastada pela zaga do Barueri e chutou forte, mas muito ao lado do gol do Barueri. O lance começou com um cruzamento de Jeff Silva da esquerda. Boa chegada. A resposta do time paulista veio num cabeceio defendido bem por Gideão.

Aos 15, o técnico Estevam Soares fez uma substituição com a finalidade de imprimir mais movimentação ofensiva na sua equipe. Sacou Pedrão, que tem característica de atacante de área tal como seu companheiro de ataque, Val Baiano. O substituto foi Alex Maranhão, um meia-atacante que entrou para dar mais velocidade.

Mas a mexida não deu muito certo. O time cada vez mais via o Náutico pressionar na marcação, roubar bolas e contra-atacar. Num desses lances, Jeff Silva encostou em Daniel Marques, que entregou a bola nos pés de Joélson, próximo à meia-lua da grande área. O atacante poderia ter tocado para a penetração de Rogério pela direita, mas preferiu chutar, e não o fez bem. Juninho defendeu fácil.

Joélson voltou a desperdiçar boa chance aos 21, quando recebeu na área, tentou driblar Daniel Marques, mas a bola bateu no pé de apoio do zagueiro e escapuliu de seu alcance.

O melhor momento do Barueri veio em seguida. Zé Carlos cruzou da esquerda, a bola veio forte e passou por todos, inclusive por Pedrão, que tinha se esticado todo para tentar completar. Aos 26, Val Baiano subiu livre por trás de Ronaldo Alves e cabeceou para fora. Passou perto.

Mas o Náutico voltou a fechar espaços e buscar o gol, mesmo que com pouca velocidade. Aos 32, Éverton deu uma de atacante e cabeceou bem, pertinho do pé do poste direito do gol defendido por Juninho.

Waldemar Lemos só voltou a mexer no Náutico aos 33 minutos, Philip entrou no lugar de Joélson, que havia substituído Alexandro no início. Aos 38, foi a vez do meia Douglas ter a sua primeira oportunidade na equipe timbu, entrando no lugar de Elton, que pediu para sair.

Os dois que entraram conseguiram aumentar a movimentação alvirrubra. Numa jogada que contou com a participação de Douglas, Peter tocou para Derley, na área, mas a defesa travou o seu chute de primeira. Aos 46, Philip chutou forte próximo à área e Juninho defendeu.

No último lance da partida, o atacante William Henrique bateu de canhota tentando colocar a bola no ângulo de Gideão, mas mandou por cima. E o 0x0 foi consagrado.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vexame na ilha da fantasia

Num péssimo gramado da Ilha do Retiro, os dois times começaram o jogo evitando fazer a bola rolar. A tônica foram lançamentos longos. Porém, como não havia qualidade técnica suficiente para tantas jogadas desse tipo, a bola ia e voltava com uma frequência acima do normal.

O resultado foi muita correria e pouca finalização. O primeiro time a tentar tocar mais a bola foi o Sport. E quando o fez chegou bem perto do gol. Aos 18  minutos, Paulista serviu Júnior Viçosa. Ele bateu rasteiro e Gideão fez a defesa. No rebote, Marcelinho Paraíba chutou e Peter interceptou a trajetória com o braço direito. Heber Roberto Lopes interpretou como bola na mão e e mandou o jogo seguir. Na sequência, Diego Torres mandou no canto e Gideão mandou para escanteio.

Depois desse bombardeio inicial, os donos da casa iniciaram a pressão. O meio de campo leonino cadenciou melhor o jogo e também aproveitou alguns vacilos de posicionamento da defesa alvirrubra. Na bola parada, com Wellington Saci obrigou Gideão a operar um milagre, aos 27. Ele bateu falta no ângulo direito e o goleiro timbu foi buscar.

Pelo lado do Náutico, o problema era o mesmo que acomete o time em alguns jogos. Eduardo Ramos pouco produtivo, somado à timidez de Derley em fazer sua jogada mais forte: as arrancadas pela meia direita. Jeff Silva completava a apatia ofensiva do time dos Aflitos. Era bem mais acionado que Peter mas não conseguia dar continuidade às jogadas.

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. O Náutico ensaiou uma pressão ao conseguir três escanteios seguidos. Mas o Sport conseguiu valorizar melhor a posse de bola e passou a jogar mais no campo do adversário novamente. E, conduzido por Marcelinho Paraíba e Rithely, voltou a criar boas oportunidades de gol.

A primeira veio com o próprio Marcelinho, aos sete. Ele pegou rebote da defesa e chutou à direita, com perigo. Depois foi a vez de Júnior Viçosa entrar driblando mas se enrolar com a bola na hora de concluir. Por fim, aos 14, Marcelinho levou a melhor. Ele entrou na área e tentou passe para o meio. Diego Torres esticou o pé o suficiente para atrapalhar Gideão e ver a bola entrar no canto direito.

Mesmo depois de tomar um gol o Náutico não encontrou o caminho para reagir. Os defeitos eram o mesmos: Eduardo Ramos anulado, laterais sem se apresentar para o jogo e Kieza, sem totais condições físicas, sendo presa fácil para a defesa adversária. Para completar, os suplentes não mostaram qualidade a altura.

E completamente envolvido, o time da Rosa e Silva viu o oponente marcar mais um. Aos 36, Marcelinho tocou para Bruno Mineiro, que devolveu de calcanhar. O paraibano esperou a chegada de Maylson. Livre, ele recebeu e fuzilou o ângulo direito.

Daí em diante foi só tocar a bola e esperar o tempo passar. Já que o Náutico não esboçou qualquer reação de que iria em busca de, ao menos um gol de empate. Aliás, foram poucos os momentos em que os alvirrubros mostraram ambição em vencer a partida.

Ficha do jogo:

Sport: Magrão; Thiaguinho, Tobi, Gabriel e Saci; Hamilton, Rithely, Diego Torres (Maylson) e Marcelinho Paraíba (Daniel Paulista); Paulista (Bruno Mineiro) e Júnior Viçosa. Técnico: Mazola Júnior.

Náutico: Gideão; Peter, Marlon, Ronaldo Alves e Jeff Silva; Everton, Elicarlos, Derley e Eduardo Ramos (Élton); Rogério (Alex Sandro) e Kieza (Moisés). Técnico: Waldemar Lemos.

Local: Ilha do Retiro. Horário: 21h. Árbitro: Héber Roberto Lopes (PR). Assistentes: Wilton Lins e Clóvis Amaral (PE). Gols: Marcelinho Paraíba, aos 14; Maylson, aos 36 do segundo tempo. Cartões amarelos: Hamilton, Tóbi, Júnior Viçosa, Eduardo Ramos e Peter. Público: 19.028.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Indiretas não, agora é diretas!!


O Conselho Deliberativo já tinha decidido e os sócios ratificaram a decisão ontem na Assembleia Geral.

 As eleições para Presidente do Náutico serão de forma direta a partir deste ano.

Ao todo foram 268 votos. 250 a favor das eleições diretas, 15 contra e 3 votaram nulo. 

Agora o sócio alvirrubro pode escolher o presidente executivo e do Conselho Deliberativo do Náutico. 

Esta segunda-feira, 08 de agosto de 2011, foi um dia importante para a democracia do Náutico.


sábado, 6 de agosto de 2011

NOVO SITE DO TIMBA!!!!!!


Para quem não viu ainda, veja agora, o novo site do Náutico saiu finalmente , precisávamos de 19.800 tweets, e em menos de dois dias conseguimos, é um site muito lindo e moderno, na minha opinião, se superaram nesse novo site,eu recomendo ver o Aflitos 360º, é legal de mais.
Tá esperando oque? acesse agora o NOVO SITE DO TIMBA.

A CAMINHO DO TÍTULO:Timbu vence ASA e sobe para 3º

Em jogo que teve lá e cá, o Náutico conseguiu mais uma vitória, diante do ASA por 1 a0, já é o 7º jogo sem perder, com essa vitória, o Timbu subiu para terceiro com 26 pontos, atrás da Ponte Preta, também com 26 mais com o saldo de gol de 8, e atrás da Portuguesa, com 33 pontos.

Foi um jogo bonito de se ver, teve arrancada, dribles, etc...Só que a coisa mais bonita foi o gol de Derley aos 10 minutos do segundo tempo,arrancou pelo meio, driblou o zagueiro do ASA e chutou cruzado, Golaço, com esse gol, o Náutico segurou o jogo até o juiz apitar,o ASA bem que teve umas chances no finalzinho,mais a defesa alvirrubra foi mais forte.

Agradeço ao apoio do torcedor alvirrubro que encheu novamente os Aflitos com 16.051 pessoas, compareceu e não se arrependeu.
Aqui o gol de Derley: